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Os principais desafios enfrentados por pacientes com feridas crônicas

Fala galera… tudo bem com vocês? Se tem um aspecto muito conhecido por nós, enfermeiros dermatológicos, são os desafios que os pacientes com feridas crônicas enfrentam que podem afetar e afetam, significativamente sua qualidade de vida e o processo de cicatrização. Esses problemas frequentemente incluem:

1. Infecção

A infecção é um risco constante em feridas crônicas devido à sua natureza aberta, que proporciona um ambiente propício para o crescimento de bactérias. Infecções podem retardar significativamente a cicatrização, aumentar a dor e levar a complicações mais graves.

2. Dor

A dor é uma queixa comum entre pacientes com feridas crônicas. Pode ser contínua ou ocorrer em resposta a toques e tratamentos. A dor não só afeta o bem-estar físico do paciente, mas também tem impactos psicológicos, podendo levar à ansiedade e à depressão.

3. Exsudação Excessiva

A exsudação (ou drenagem) excessiva pode complicar o manejo de feridas crônicas, pois a umidade excessiva pode macerar a pele saudável ao redor da ferida, prejudicando a cicatrização e aumentando o risco de infecção.

4. Odores Desagradáveis

Odores desagradáveis são comuns em feridas crônicas, especialmente aquelas infectadas. Esse problema pode ser embaraçoso e socialmente isolante para o paciente, afetando sua autoestima e interações sociais.

5. Formação de Tecido de Granulação Deficiente

O tecido de granulação é uma parte vital do processo de cicatrização, pois preenche as feridas de dentro para fora. Uma formação insuficiente ou inadequada desse tecido pode retardar a cicatrização e levar a uma cicatrização incompleta ou frágil.

6. Edema

O edema, ou inchaço ao redor da ferida, pode interferir no fluxo sanguíneo e na entrega de nutrientes essenciais para a área, prejudicando a cicatrização. O edema prolongado também pode levar a dor e desconforto adicionais.

7. Desafios no Manejo de Feridas

Muitos pacientes enfrentam dificuldades no manejo adequado de suas feridas, seja devido à falta de conhecimento, recursos ou acesso a cuidados especializados. Isso pode incluir dificuldades com curativos, limpeza e monitoramento da evolução da ferida.

8. Impacto Psicológico

O impacto psicológico de viver com uma ferida crônica não pode ser subestimado. Muitos pacientes experimentam depressão, ansiedade, estigma social e isolamento devido às suas feridas.

9. Nutrição Inadequada

A nutrição desempenha um papel crucial na cicatrização de feridas. A falta de nutrientes essenciais, como proteínas, vitaminas e minerais, pode atrasar o processo de cicatrização.

10. Mobidade Reduzida

Feridas crônicas em locais que afetam o movimento, como pernas e pés, podem limitar a mobilidade do paciente, levando à perda de independência e qualidade de vida.

O tratamento eficaz de feridas crônicas requer uma abordagem multidisciplinar que aborde não apenas os aspectos físicos da ferida, mas também os impactos psicológicos e sociais enfrentados pelos pacientes. No próximo texto, veremos como a enfermagem é capaz de auxiliar a enfrentar estes desafios de forma eficaz.

A Organização destes desafios foi realizada com base em diversos artigos e também da prática clínica com pacientes com lesões crônicas. Se você, profissional, observa algum outro desafio em sua prática clínica que não esta disposto nesta lista, deixe aqui nos comentários.

Bibliografia:

1.        Rocha ACA, Carneiro FADS, Souza MS De. Tratamento domiciliar de feridas crônicas: Relato de experiência da extensão na prática do cuidar. Rev Ciência e Estud Acadêmicos Med. 2014;NUmeros 2:20–30.

2.        da Silva Pereira J, HELENA DE MELO LIMA M. O Uso Do Phmb No Controle Do Biofilme Em Ferida Crônica: Revisão Integrativa. XXV Congr Iniciação Científica da Unicamp. 2017;I(October 2017).

3.        Resende NM, Rodrigues F, Lopes F, Junior GP, Souza NM. O COTIDIANO DO INDIVÍDUO COM FERIDA CRÔNICA E SUA SAÚDE MENTAL1 Maria. 2017;8(1):99–108.

4.        Coulibaly A, Alves VP. As crenças religiosas e espirituais no enfrentamento de desafios advindos das feridas crônicas em idosos. 19(2016):323–39.

5.        Baptista de Oliveira BGR, de Abreu Castro JB, Granjeiro JM. Panorama epidemiológico e clínico de pacientes com feridas crônicas tratados em ambulatório. Rev Enferm. 2013;21(SPEC.ISS.):612–7.

6.        Rama D, Fonseca B, Blank M. 1a RECOMENDAÇÃO BRASILEIRA PARA O GERENCIAMENTO DE BIOFILME EM FERIDAS CRÔNICAS E COMPLEXAS. Gend Dev. 2018;(1):0–35.

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