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Processo de cicatrização em pacientes com diabetes mellitus

Você já deve ter ouvido falar que pessoas com diabetes demoram mais para cicatrizar suas feridas. Vamos entender um pouco como esse processo acontece.

O processo de reparo tecidual em indivíduos com diabetes mellitus é lentificado, devido a diminuição do óxido nítrico, diminuição da reposta aos fatores de crescimento e das proteínas da via de sinalização da insulina estão envolvidos neste processo. Além de ocorrer o comprometimento da perfusão sanguínea, diminuindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes, principalmente nos membros inferiores. Isso leva à desorganização dos estágios iniciais de reparo, ocasionando atraso no processo de regeneração tecidual.

Quais são os tipos de feridas diabéticas:

  • Feridas neuropáticas
  • Feridas vasculares
  • Feridas mistas

As feridas crônicas, independentemente de sua etiologia, têm elevadas taxas de incidência, trazem diminuição da qualidade de vida dos pacientes e causam impactos socioeconômicos importantes para os familiares e serviços de saúde.

Os principais cuidados em casos de feridas em pacientes diabéticos:

  • Se houver a presença de algum machucado, lavá-lo com água limpa e sabão e depois cobri-lo com curativo seco;
  • Busque atendimento médico, para ser melhor avaliado;
  • Não aplique nenhuma substancia, cremes ou pomadas sem indicação médica;
  • Manter o local limpo livre de humidade em casos de secreção, troca regularmente o curativo;
  • Acompanhe o machucado diariamente;
  • Manter os pés limpos e secos, principalmente entre os dedos, secando-os cuidadosamente;

Cuidados essenciais para pacientes diabéticos evitar feridas:

  • É importante garantir o controle da doença, monitorando os níveis glicêmicos;
  • Uso de insulina, além de seguir a orientação do seu médico é fundamental;
  • Manter hábitos saudáveis, com dieta equilibrada, pratica de exercício físico, evitar bebidas alcoólicas e fumar;  
  • Manter-se bem hidratado;
  • Realizar exames periódicos;
  • Higienizar os sapatos e meias adequadamente;
  • Manter os pés limpos;
  • O corte frequente das unhas;
  • Usar calçados confortáveis;
  • Verificar diariamente se há alguma lesão nos pés;
  • Não andar descalço;
  • Garantir que as meias não estejam furadas e nem tenham costuras fáceis de machucar;

Bibliografia :

  1. ANDRADE, Monise; CAMELO, Camila; CARNEIRO, Juliana; TERÊNCIO, Kamila. Evidências de alterações do processo de cicatrização de queimaduras em indivíduos diabéticos: revisão bibliográfica. [s. l.], 2013. Disponível em: https://www.rbqueimaduras.com.br/details/143/pt-BR/evidencias-de-alteracoes-do-processo-de-cicatrizacao-de-queimaduras-em-individuos-diabeticos–revisao-bibliografica
  2. LIMA, Maria Helena; ARAUJO, Eliana . DIABETES MELLITUS E O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO CUTÂNEA. [s. l.], 2014. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/31323#:~:text=O%20processo%20de%20reparo%20tecidual,insulina%20est%C3%A3o%20envolvidos%20neste%20processo.
  3. GOIS, Tailson; JESUS, Carla; SANTOS, Rose; OLIVEIRA, Fabio; FEITOSA, Luanna; SANTANA, Milenna; SILVA, Max; SILVA, Rute; TELES, Weber. Fisiopatologia da cicatrização em pacientes portadores de diabetes mellitus. Physiopathology of healing in patients with diabetes mellitus. [s. l.], 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/index.php/BJHR/article/view/32304

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