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Fotobiomodulação e as Novas Fronteiras da Medicina: COVID-19

O COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global, os sintomas mais comuns, são: febre, tosse, cansaço, perda de paladar ou olfato. Os sintomas mais graves, estão dificuldade para respirar ou falta de ar, perda da fala, mobilidade ou confusão e dores no peito.

Agora podemos conversar um pouco sobre o cenário da pandemia do COVID-19, momento do qual tivemos que nos reinventar e enfrentar novas fronteiras da Medicina. Embora os mecanismos pelo qual a infecção pelo coronavírus, SARS-CoV-2, não sejam totalmente compreendidos, implicou de maneira imediata no desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico, vacinas e tratamentos.

Diante desse cenário o uso das terapias coadjuvantes, como o laser de baixa potência, tornou-se uma alternativa complementar no fortalecimento do sistema imunológico, bem como controlar o processo inflamatório, o uso no tratamento de sequelas pós COVID-19 como lesões por pressão, fadiga muscular, recuperação do paladar e olfato.

A terapia de fotobiomodulação, que consiste na aplicação de luz com o objetivo de reparar o dano tecidual, é uma abordagem benéfica, principalmente, quando a função celular se encontra prejudicada pela hipóxia. Além disso, pode gerar redução nos níveis de inflamação, através do controle das cascatas de fatores de inflamação, bem como produção de analgesia, por meio da absorção da luz (NEJATIFARD et al., 2020; HAMBLIN, 2016)

Evidências mostram que a fotobiomodulação utilizando principalmente a luz no comprimento de onda azul, exerce potencial efeito antimicrobiano, assim como, os comprimentos de onda vermelho e infravermelho mostram resultados no processo do reparo tecidual, aumento de metabolismo e fluxo sanguíneo, reduzir distúrbios respiratórios e as complicações associadas às infecções pelo coronavírus SARS-CoV-2. Assim como a fotobiomodulação transcutânea vascular, também conhecida como a técnica ILIB, que consiste na irradiação do sangue de modo não invasiva e promove diversos efeitos sistêmicos, entre eles, a ação antioxidante, anti-inflamatória e analgésica que resultam no fortalecimento do sistema imunológico e no tratamento de complicações pós COVID-19.

Ademais, devem ser consideradas as evidências do uso da fotobiomodulação são essenciais para agilizar na recuperação do paciente, auxiliando o tratamento e aumentando as chances de alívio dos sintomas e ou cura. Por ser uma terapia de baixa complexidade de aplicação, não invasiva, além de possuir baixo custo, sem efeitos adversos e não interage com as medicações, tornou-se uma técnica bastante viável no tratamento do COVID-19.

Bibliografia

  1. REBOUÇAS, Pedro; FERNANDES, Gabriela; SOUSA, Bianca. Laserterapia na recuperação de olfato e paladar após covid-19: revisão de literatura e proposta de protocolo clínico, [s. l.], 2022. Disponível em: http://repositorio.unifametro.edu.br/handle/123456789/1628. 
  2. MACEDO , Daniela; TIM, Carla; MACEDO , Juliana; MACEDO, Glauber; MARTIGNAGO, Cintia; GARCIA, Livia. Perspectiva terapêutica da luz para tratamento do coronavírus, [s. l.], 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6320. 
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